O QUE MUDA COM LULA NA PRESIDÊNCIA
por Hugo Henrique Nascimento | May 11, 2023 | eSocial
Tempo de leitura: 3 - 5 minutos
?O QUE NOS MOSTRA A HISTÓRIA?
A história já
nos posiciona quanto as possíveis alterações de governo Lula. A principal
mudança que é esperada, conforme plano de mandato presidencial, é reativação do
Ministério do Trabalho de forma independente e ativo. Em 2019, dentre várias mudanças
foi a extinção do Ministério do Trabalho e Emprego, isso por que haviam algumas
mudanças necessárias a serem realizadas que com o referido ministério não seria
possível. Uma vez findada as alterações regulamentares e trabalhistas,
principalmente no tocante da produtividade e um menor estado entre empregado e
empregador, houve a fusão do Ministério da economia com o Ministério do
Trabalho em 27 de julho de 2021, ou seja, um ano e meio após sua extinção.
RETOMADA E AUMENTO
DAS FISCALIÇÕES POR MEIO DE SINDICATO E ÓRGÃOS GOVERNAMENTAIS
Em 2018,
haviam cerca de 45 auditores fiscais das normas de segurança e saúde do
trabalho no estado do Paraná, atualmente, na prática, seis auditores permaneceram
no departamento de fiscalização de SST – Segurança e Saúde do Trabalho em
Curitiba e Região Metropolitana. Não é segredo que o partido dos trabalhadores,
tendo como Lula um de seus principais propulsores, é adepto das intervenções fiscais
e sindicais junto as indústrias e empresas, desta forma, espera-se que 2023 sejam
intensificadas as fiscalizações junto as empresas, seja por meio dos sindicatos
ou pelos órgãos governamentais.
ALTERAÇÕES NAS NORMAS DE SST
Quanto às
alterações das normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho, creio que não
haverá vedações, pois as mudanças realizadas de fato fizeram parte de uma
modernização necessária para atender as exigências mundiais, portanto, não acho
que teremos ressuscitado o PPRA, PCMAT por exemplo.
SOBRE A IMPLANTAÇÃO DO ESOCIAL
Em relação
ao Esocial, cabe lembrar que o referido sistema foi idealizado pelo governo
Dilma, isso porque, já era claro que a quantidade de auditores fiscais
responsáveis por fiscalizar o cumprimento das normas regulamentadoras, receita federal,
INSS e outros órgãos de arrecadações
fiscais não atendiam as exigências necessárias pra cobrir as despesas da previdência
social.
Em 2016 quanto
desenhado o primeiro esboço do Esocial, as exigências de saúde e segurança do
trabalho eram muito mais amplas das que previstas para entrarem em 2023. A modernização
das Normas Regulamentadoras, aliada a um estado menos impositivo, fez que com
que o sistema fosse resumido, vigorando apenas as questões que interferiam na
falta de arrecadação para aposentadorias especiais e custeios da previdência.
Sinceramente
acredito que o sistema do Esocial seja implantado como previsto no governo
Bolsonaro, ou seja, uma versão mais simplificada, até porque, por incrível que
pareça, o Brasil não tem um “Datacenter” para armazenamento de todos os dados
previstos em 2016, quando lançado pelo governo PT, tanto verdade que todo dia
15 de cada mês, quando fazemos o lançamento de suas informações ao Esocial, o
sistema trava em nível nacional pelo alto upload de informações na base do governo.
Desta forma,
vejo que no decorrer do governo Lula, as demais ações de SST, aquelas previstas
em 2016 sejam retomadas, e aos poucos sejam implementadas no sistema de
fiscalização do governo, o Esocial.
EM RESUMO
Nossa orientação é para que as empresas fiquem atentas quanto as indicativas de nossos Programas de Gerenciamento de Riscos - PGR, assim como o Gerenciamento de Riscos Ocupacionais - GRO, pois tratam do mínimo necessário para cumprir as exigências da fiscalização do Ministério do Trabalho e Previdência e Esocial.
AUTOR:
Hugo
Henrique Nascimento
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